Vacina no Brasil – conheça a história deste estimulador imunológico

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Vacinas são substâncias constituídas por vírus ou bactérias (agentes patogênicos), vivos ou mortos, ou seus derivados. Elas estimulam o sistema imune a produzir proteínas que atuam na defesa do organismo (anticorpos), os quais atuam contra os agentes patogênicos causadores de infecções.

Vacina é uma preparação biológica que fornece imunidade adquirida ativa para uma determinada doença. A vacina contém um agente que se assemelha a um microrganismo causador de doenças e é muitas vezes feito de formas enfraquecidas ou mortas do micróbio, das suas toxinas ou de uma das suas proteínas de superfície. 

O agente estimula o sistema imunológico do corpo a reconhecê-lo como uma ameaça, destruí-lo e a manter um registro seu para que possa mais tarde reconhecer e destruir qualquer um desses microrganismos. 

As vacinas podem ser utilizadas para prevenir ou melhorar os efeitos de uma futura infecção por qualquer patógeno natural ou “selvagem” ( profilácticas), ou terapêuticas (vacinas contra o câncer estão a ser pesquisadas).

A história da vacina no Brasil

As primeiras vacinas foram descobertas há mais de 200 anos. No Brasil, a vacinação teve início em 1904, quando o diretor-geral de Saúde Pública, Oswaldo Cruz, devido a um surto de varíola, começou campanhas de saneamento e imunização, com o objetivo de tentar imunizar toda a população.

Atualmente, o país possui um Programa Nacional de Imunizações cujo calendário atende grupos específicos. Não somente as crianças precisam ser imunizadas. Há vacinas que devem ser aplicadas na adolescência, como a vacina contra o HPV. Os idosos devem ser vacinados contra a gripe, pneumonia e tétano. Gestantes também devem ser imunizadas contra a gripe, tétano e rubéola. Além do mais, existem outras vacinas que devem ser aplicadas em situações específicas, como em casos de viagens a determinadas regiões.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza para qualquer pessoa, gratuitamente, vacinas para mais de 20 doenças. Basta apresentar o cartão da vacinação, que serve para comprovar a situação vacinal do indivíduo. Em caso de perda do cartão, deve ser retirada uma segunda via.

O termo “vacina” surgiu pela primeira vez em 1798, devido a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu dizer que trabalhadores da zona rural não contraiam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica, pois introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos como experimento. 

O caminho das vacinas até a população

Uma vacina, produzida no Brasil ou fora, para que seja aplicada em um paciente, ela passa por um longo processo que envolve compra, avaliação, liberação e distribuição pelo país. No Brasil, o Ministério da Saúde é o órgão responsável pela compra e distribuição de todas as unidades que serão utilizadas no sistema público de saúde.

Todas as vacinas são submetidas a uma avaliação feita pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, após serem liberadas, são enviadas para os Estados. Quando são utilizadas substâncias importadas, elas devem ser liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após passarem pela alfândega.

O governo tem o compromisso de enviar, mensalmente, as vacinas aos Estados, que se responsabilizam por distribuí-las aos municípios, de acordo com as necessidades locais. 

Para estipular o número de doses enviadas a um Estado, o governo deve ser consultado sobre a necessidade local, levando em consideração o tamanho do público-alvo, a situação epidemiológica e os estoques federal e estaduais.

Ás vezes, quando a procura é maior que a oferta, a vacina é restrita a grupos de risco: recém-nascidos, profissionais com risco de contato com sangue, pacientes que farão hemodiálise entre outros.

Atuação das vacinas em epidemias 

É muito importante se vacinar em tempos de pandemia. Muitas pessoas ficam com medo de sair de casa e acabam ignorando até atividades importantes, como a vacinação.

Vacinar contra a gripe é necessário neste ano, com a pandemia de coronavírus. As vacinas protegem a população de doenças que atacam o sistema imunológico e são essenciais para imunizar o organismo contra infecções e bactérias. Também, colabora para a longevidade, visto que estão na lista mundial dos eventos mais importantes para o aumento da expectativa de vida da humanidade, juntamente com o saneamento básico e à descoberta dos antibióticos.

Nesse momento complexo para a área da saúde no País, a vacinação contra a gripe é necessária para evitar que os hospitais fiquem sobrecarregados. A imunização contra Influenza, em especial, além de ser muito eficaz, é considerada uma estratégia de alto impacto, pois ajuda a combater indiretamente a pandemia.

A aplicação de doses contra Influenza auxilia no diagnóstico do novo vírus e reduz complicações. Isso ocorre porque se um paciente apresentar sintomas compatíveis com infecção pelo coronavírus, e também por Influenza, como febre, tosse e cansaço, e tiver se vacinado previamente contra a gripe, o diagnóstico de Covid-19 se torna mais assertivo. Outro motivo fundamental para se imunizar é impedir que uma pessoa fique debilitada por um quadro anterior de gripe e seja ainda mais afetada com o coronavírus.

A vacina contra a gripe, segundo dados, é uma das mais seguras e eficientes quando se trata da prevenção contra A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B. Conforme mostra o Ministério da Saúde, estudos asseguram que a vacina reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença relacionadas à influenza. Os idosos estão mais suscetíveis a sofrer complicações e a vacinação ajuda a diminuir o número de hospitalizações.

A imunização é uma ferramenta de proteção aos mais vulneráveis contra doenças respiratórias, que podem impactar o sistema imunológico e favorecer o aparecimento de outras infecções. Sendo assim, a vacinação é, sem sombra de dúvida, fundamental. A vacina contra gripe é segura e salva vidas!

Embora a COVID-19 esteja amedrontando todo o mundo, a verdade é que ela não é a única doença que pode infectar a população. Infelizmente, quando a população não se vacina, todos se tornam vulneráveis a várias outras doenças – que podem ser tão perigosas e fatais quanto os casos de Coronavírus.

De acordo com a Organização Mundial da saúde (OMS), por conta da pandemia, milhões de crianças e pessoas que precisam não irão receber suas vacinas.

Afinal, qual é o impacto de não se vacinar?

O problema é que o mundo pode ficar mais suscetível a muitas outras doenças, e isso se tornará um perigo ainda maior do que se pode imaginar.

É por isso que a vacinação deve ser mantida em dia, mesmo com o isolamento social e com a situação da pandemia.

No entanto, nem a quarentena COVID-19 deve ser um empecilho para deixar de sair para se vacinar. Basta, na hora de sair de casa, redobrar os cuidados.

Mesmo em situação de pandemia, a população, principalmente as crianças, não deve deixar de se imunizar e manter a vacinação de rotina em dia. Interromper a vacinação, mesmo que por um curto período de tempo, pode ocasionar surtos de doenças e o número de indivíduos suscetíveis à graves doenças imunopreveníveis como sarampo, meningite, pneumonia, coqueluche, entre outras, pode aumentar consideravelmente.

Aconteceu, em 2019, o ressurgimento, do sarampo, doença considerada controlada no país, acendendo um alerta sobre o risco da baixa cobertura vacinal da população brasileira. Agora, com a pandemia da Covid-19, acontece novamente uma queda na vacinação e isso é preocupante. 

A vacinação de rotina é essencial e deve ser mantida, seguindo os protocolos de segurança, de distanciamento social e de higiene. Caso a vacinação seja interrompida nesse período, as consequências podem ser desastrosas e causar surtos de doenças imunopreveníveis, aumento de morbidade e mortalidade e um crescimento da demanda de pessoas doentes nos hospitais.

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