Queda de cabelo: as principais causas da calvície

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É muito comum as pessoas perderem cerca de 100 fios de cabelos por dia. Isso ocorre porque eles passam por três ciclos bem demarcados: crescimento, repouso e queda.

A maior parte dos fios de cabelos nunca está na mesma fase e, por isso, é normal que se perca alguns diariamente. A queda de cabelo só vira um problema, tanto para homens quanto para mulheres, quando a quantidade de fios que se perde é muito grande, causando redução de volume e aparecimento de entradas, a famosa calvície. 

A calvície ocorre tanto em homens quanto em mulheres, mas com mais frequência no sexo masculino, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona.

As mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda de cabelos é menos drástica. O problema pode aparecer em qualquer idade. Os primeiros sinais nos homens surgem em torno dos 20 anos. Nas mulheres, um pouco mais tarde, após a menopausa.

A calvície masculina é caracterizada pela perda de fios nas entradas. A feminina, pela queda concentrada no centro da cabeça.

A hereditariedade e os hormônios masculinos são as duas principais causas permanentes da queda dos cabelos. Ambos promovem a atrofia dos folículos (bulbos) capilares e aceleram a queda definitiva.

Outras causas que também devem ser consideradas são o excesso de oleosidade, típico da dermatite seborreica, a aplicação exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, má alimentação, carência de vitaminas, certos medicamentos e estresse.

Após cirurgias e partos e durante as aplicações de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, mas é passageira. Nesses casos, cessada a causa, o cabelo volta a crescer.

Existem vários tipos de calvície ocasionada por diferentes motivos: 

Alopecia androgênica

Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos.

Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

Os cabelos ficam ralos e, paulatinamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Alopecia areata

Conhecida popularmente como “pelada”, a alopecia areata, é uma condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas, barba, por exemplo).

Ela acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos e todas as etnias. O distúrbio pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.

Normalmente, as áreas em que o cabelo cai são bem delimitadas, restrita, e espalhadas pelo couro cabeludo (alopecia areata), mas também podem tornar-se convergentes e evoluir para a queda total de cabelo e de pelos do corpo (alopecia totalis).

Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos e imunológicos  como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.

Eflúvio telógeno

Um dos tipos mais comuns de queda de cabelo observado no homem e na mulher é o eflúvio telógeno, que consiste num tipo de queda reversível, mas que requer cuidados dermatológicos.

O eflúvio telógeno é uma causa muito comum de alopecia difusa, que consiste na queda de fios em várias regiões do couro cabeludo, o que resulta na diminuição da densidade capilar.

O distúrbio é causado pela entrada precoce dos fios de cabelo na fase telógena, que consiste na fase de repouso e queda, causando uma perda acentuada e muitas vezes abrupta de muitos fios de uma cabeleira.

Suas causas podem ser as mais diversas tais como: Estresse, medicamentos, doenças sistêmicas, febres, dentre outros.

O efluvio telógeno pode ser dividido em cinco tipos:

1- Liberação anágena imediata: Consiste na entrada prematura dos fios anágenos na fase telógena devido a stress fisiológico como febre alta.

2- Liberação anágena retardada:  A fase anágena é prolongada e a queda ocorre quando estes cabelos entram simultaneamente na fase telógena como se observa no pós-parto.

3- Ciclo anágeno curto: Neste caso observa-se um eflúvio telógeno leve, mas que persiste.

4- Liberação telógena imediata: Encurtamento da fase telógena pelo uso de medicamentos.

5- Liberação telógena retardada: É considerada a causa de queda sazonal que acontece em alguns pacientes. 

O Eflúvio telógeno pode ser dividido em dois grupos principais, o fisiológico e o causado por estresse. 

O tipo fisiológico é aquele observado nos recém-nascidos e no pós-parto, devido ao aumento dos hormônios estrógenos circulantes produzidos na placenta. Esse aumento faz com que a fase anágena dos fios se prolongue não entrando na fase catágena e telógena como deveriam em estado natural.

Após o parto, cessa o estimulo causado pelos hormônios e desta forma uma grande parte de folículos entram em fase catágena e em seguida na fase telógena, caracterizando a queda pós-parto que pode perdurar até 6 meses, não causando, no entanto, calvície definitiva, já que os fios perdidos tornarão a crescer em alguns meses.

O tipo causado por estresse é observado em casos de cirurgias, infecções, febre alta, anestesias, regimes de emagrecimento, deficiências proteicas e de ferro ou ainda por uso de alguns medicamentos.

Eflúvio anágeno

Eflúvio anágeno é uma perturbação fisiológica da fase anágena (crescimento). Ele normalmente ocorre várias semanas após quimioterapia ou radioterapia. Uma queda brusca de fios na fase anágena, juntamente com fios anágenos quebrados e esparsos é vista.

Considerando que 90% de nosso cabelo está na fase anágena, pode haver uma perda considerável de fios do couro cabeludo durante o eflúvio anágeno. As sobrancelhas e os cílios são mais resistentes e por isso menos afetados, visto que eles têm uma percentagem menor na fase anágena.

Como a perda de cabelo não depende do ciclo anágeno para telógeno, os efeitos de eflúvio anágeno são rápidos ocorrendo a ruptura dentro de dias ou semanas após a ingestão de uma toxina.

Que médico consultar?

Se o seu cabelo está caindo em grande quantidade, é necessário que o tratamento seja feito o mais rápido possível 

O dermatologista é um especialista médico mais indicado para cuidar da saúde da pele e dar os principais diagnósticos sobre doenças que envolvem o maior órgão do corpo. Mas ele também é o especialista em questões da unha, que é considerada também pele, e dos cabelos, que entra na área dermatológica. Portanto, a melhor solução é ir ao médico.

Dicas importantes:

Avaliar como anda a ingestão de vitaminas (pratos saudáveis)

Tanto a falta quanto o excesso de vitaminas podem levar à queda de cabelos. Geralmente, a falta de magnésio, ferro e vitamina B predispõe a perda dos fios. O excesso também pode provocar a queda de cabelo. O excesso de cobre no organismo, por exemplo, pode provocar a anemia hemolítica, que resulta na perda dos fios.

Veja quais são os 10 alimentos que combatem a queda de cabelo

  1. Cenoura. Ela oferece dois nutrientes: o betacaroteno e a vitamina A.
  2. Espinafre. Por conter ferro, mineral que participa na formação dos glóbulos vermelhos, nutre os folículos capilares. 
  3. Aveia. Contém quantidades elevadas de Zinco, Manganês, Potássio, Ferro, Vitaminas A e C que promovem o crescimento do cabelo.
  4. Salmão. Rico em ômega 3 e proteínas. Estes componentes são muito importantes para a saúde do seu cabelo.
  5. Soja.   Uma das alternativas mais utilizadas atualmente se baseia no uso da soja. O grão conta com hormônios vegetais, que são responsáveis por reduzir os efeitos dos fatores genéticos, o que faz com que o processo da perda de cabelo hereditária seja prorrogado.

Além disso, o ingrediente é rico em ômega 3, ômega 6 e vitamina E, o que faz com que ele ajude a fortalecer os fios e evite problemas capilares relacionados ao envelhecimento.

  1. Laranja. O benefício para o cabelo está na parte branca que envolve os gomos, a chamada pectina. Ali ficam as fibras que vão ajudar a varrer para fora do organismo as toxinas, que, em excesso, contribuem para o aumento da oleosidade e o aparecimento da caspa.
  2. Morango. A fruta oferece flavonoides e vitamina C, substâncias que ativam a microcirculação sanguínea no couro cabeludo. Resultado: os fios crescem mais rápido, resistentes e menos sujeitos à queda e ao ressecamento.
  3. Iogurte magro. Além de aminoácidos que fortalecem a fibra capilar, o iogurte traz vitaminas do complexo B. Elas favorecem o depósito de queratina no fio, deixando-o mais encorpado e resistente.
  4. Espinafre. Por conter ferro, mineral que participa na formação dos glóbulos vermelhos, nutre os folículos capilares. Daí a explicação para a carência da substância provocar a perda de brilho, ressecamento, fraqueza e até queda capilar.
  5.  Cenoura. Ela oferece dois nutrientes: o betacaroteno e a vitamina A. O primeiro é um antioxidante que combate a ação dos radicais livres e, assim, evita a queda e a perda de pigmentos que deixariam o cabelo grisalho. Já a vitamina A atua na saúde das células do couro cabeludo, nutrindo-as, e interfere na produção da oleosidade natural do fio.

Saúde emocional

Fatores emocionais para queda de cabelo estão se tornando cada vez mais frequentes nos diagnósticos médicos. Pode acontecer por estresse e também como resultado de alguma alteração psíquica repentina, ou ainda, por um trauma que venha seguido por depressão profunda, o estresse emocional, o TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e a depressão pós-parto.

Produtos que favorecem a saúde do couro cabeludo

Remédios para queda de cabelo

1- Minoxidil. Pode ser usado em homens e mulheres e atua causando vasodilatação, fazendo com que o sangue chegue mais facilmente ao folículo capilar, transportando os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. 

2- Pantogar. É um suplemento alimentar que serve para tratar do cabelo e das unhas em caso de queda, cabelo frágil, fino ou quebradiço, prevenção do aparecimento de cabelos brancos e também em caso de unhas fracas, quebradiças ou rachadas. 

3- Zymo HSOR, Gel FF ou Revivogen. Todos estes remédios têm como função degradar o DHT, substância responsável pelo aumento da queda do cabelo e são especialmente indicados para os homens.

4- Alfa Estradiol. Este remédio para queda de cabelo ajuda a diminuir os efeitos das alterações dos níveis hormonais na queda de cabelo feminino.

5- Follicusan. Este remédio ajuda a normalizar a produção de sebo, prevenindo assim a caspa, mas também a evitar alterações no couro cabeludo e regularizar o ciclo de vida do fio.

6- Hair Active. Esta solução tem como função nutrir os fios e estimular a microcirculação no couro cabeludo, resultando num cabelo mais forte e saudável.

7- L-Carnitina. Para além de muitos outros benefícios, a L-Carnitina também pode ser usada como remédio para queda de cabelo, promovendo a redução da morte celular, aumentando os níveis de energia libertada pelas células, estimulando assim o crescimento dos fios.

A nutrição adequada e o uso de produtos para cada tipo de cabelo podem ajudar a manter a força do couro cabeludo para evitar a perda excessiva de fios.

Fios bonitos só nascem em couro cabeludo saudável. É nele – mais especificamente no bulbo – que fica a parte viva do cabelo. O couro é responsável pela absorção dos nutrientes e formação dos novos fios. E, quanto mais limpa, equilibrada e estimulada for essa região, mais bonito e resistente o cabelo.

Massagens, esfoliações e hidratações específicas para a região do couro cabeludo estão entre os procedimentos que ajudam a estimular a circulação sanguínea dessa região. É importante fazer a esfoliação do couro cabeludo, pelo menos, uma vez por mês. Isso vai higienizar e revitalizar o couro, removendo as células mortas e favorecendo a circulação sanguínea, 

Os tratamentos alternativos são benéficos, mas é importante ter o cuidado para não abrir mão dos cuidados convencionais. O uso de xampu anti-caspa, por exemplo, não deve ser abandonado por quem sofre com o problema. Conheça, a seguir, quatro métodos direcionados a saúde do couro cabeludo.

1.Massagens

As massagens específicas para o couro cabeludo envolvem técnicas relaxantes e drenantes, que melhoram a circulação sanguínea e desintoxicam os bulbos capilares, fazendo com que os tratamentos para os fios, como uma hidratação, tenham um melhor resultado. As estimulações do couro cabeludo têm a intenção de melhorar a vascularização desta pele, o que ajuda muito na oxigenação e, portanto, no transporte de nutrientes para esta área.

2.Hidratações

É possível hidratar o couro cabeludo com princípios ativos, como a ureia e o lactato de amônio, que tem alto poder emoliente. Enquanto o último promove a hidratação do couro retendo água, a ureia tem como principal função hidratar e amaciar o cabelo.

A saúde dos fios começa no couro cabeludo, por isso, antes de escolher os procedimentos, o ideal é fazer uma análise da área com uma terapeuta capilar. 

3. Terapia com argila

É mais uma aliada nos tratamentos para o couro cabeludo. O tratamento com argila branca desintoxica o couro cabeludo, diminui a oleosidade e esfolia o couro, removendo as impurezas.

4.Menta Terapia

O mentol é utilizado para amenizar a queda de cabelo, estimular o crescimento do fio e reduzir o excesso de sebo do couro cabeludo. O procedimento envolve uma esfoliação do couro cabeludo, uma lavagem com xampu e a aplicação da máscara de menta. O poder adstringente do mentol é facilmente comprovado, basta ver os produtos à base desta substância, indicados para combater a caspa e a oleosidade dos fios.

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