Hidroxicloroquina: conheça o potencial deste remédio

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Tempo de leitura: 8 minutos

A Hidroxicloroquina é uma droga que era utilizada no tratamento da malária. O sulfato de hidroxicloroquina foi desenvolvido em 1946 como um substituto da cloroquina. Um dos protozoários que causam a doença tropical, o Plasmodium falciparum, se tornou resistente à droga mais antiga. Além do mais, a velha cloroquina, se consumida em doses exageradas, pode matar. A hidroxicloroquina é menos tóxica, isto é, os riscos de ocorrerem overdose são menores.

A Hidroxicloroquina passou a ser usada no tratamento de algumas doenças crônicas como:

  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Lúpus eritematoso discoide
  • Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar
  • Afecções reumáticas e dermatológicas
  • Artrite reumatoide
  • Artrite reumatoide juvenil

Quais as contraindicações do Hidroxicloroquina?

Hidroxicloroquina é contraindicado em pacientes com maculopatias (retinopatias) pré-existentes e pacientes com hipersensibilidade conhecida aos derivados da 4-aminoquinolina.

** Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.

Como usar o Hidroxicloroquina? 

Hidroxicloroquina deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite.

  • Doenças reumáticas

A ação do Hidroxicloroquina será sentida paulatinamente e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, no entanto efeitos colaterais de baixa gravidade poderão ocorrer relativamente cedo. 

Alguns meses de terapia serão necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva não ocorra em 6 meses, Hidroxicloroquina deverá ser descontinuado.

  • Lúpus eritematoso sistêmico e discoide

Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários.

Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários.

  • Artrite reumatoide

Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários.

Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários.

  • Artrite crônica juvenil

A posologia não deve exceder 6,5 mg/kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg.

  • Doenças fotossensíveis

Se possível iniciar o tratamento com Hidroxicloroquina alguns dias antes à exposição solar e deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. 

  • Malária

Tratamento supressivo

Uso adulto:

1 comprimido de 400 mg de Hidroxicloroquina em intervalos semanais.

Uso em crianças:

A dose supressiva é de 6,5 mg/kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso.

O tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição, caso as circunstâncias permitam. No entanto, caso isso não seja possível, recomenda-se uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças, dividida em duas tomadas com 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica.

Tratamento da crise aguda

Uso adulto:

Como dose inicial, pode-se tomar 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de Hidroxicloroquina).

Provou ser também eficaz um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base). A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é o preferível para uso em pediatria.

Uso em crianças:

Administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue. 

  • Primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg). 
  • Segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após a primeira dose.
  • Terceira dose 6,5 mg/kg 18 horas após a segunda dose. 
  • Quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose.

Não há estudos dos efeitos de Hidroxicloroquina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Hidroxicloroquina? 

  • Distúrbios de audição e labirinto
  • Distúrbios cardíacos
  • Distúrbios gastrintestinais
  • Distúrbios hepatobiliares
  • Distúrbios psiquiátricos
  • Distúrbios do sistema nervoso
  • Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
  • Distúrbios hematológicos e do sistema linfático
  • Distúrbios do sistema imune
  • Distúrbios de metabolismo e nutrição
  • Distúrbios oculares

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Hidroxicloroquina com outros remédios?

Hidroxicloroquina pode aumentar os níveis de digoxina no plasma. Por isso, os níveis de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas substâncias, como também pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico, pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina ou drogas antidiabéticas.

Quais cuidados devo ter ao usar o Hidroxicloroquina?

É bom que se tenha cautela os pacientes com problemas gastrintestinais, neurológicos ou hematológicos, e aqueles com hipersensibilidade à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, porfiria ou psoríase.

Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, recomenda-se hemograma periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas.

A Hidroxicloroquina deve ser mantida fora do alcance das crianças, pois elas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, por isso os pacientes devem ser alertados quanto a isso. 

Faz-se saber que a Hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivaxP. ovale e P. malariae. Consequentemente, Hidroxicloroquina não previne a infecção por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.

Hidroxicloroquina não é garantia de cura do coronavírus

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não tem recomendação para uso de medicamentos que contém hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento da Covid-19. Essas substâncias estão presentes em medicamentos contra a malária, reumatismo, inflamação nas articulações, lúpus, entre outros.

A Anvisa ressalta – “Apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Assim, não há recomendação, no momento, para o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação. Ressaltamos que a automedicação pode representar um grave risco à sua saúde. 

Embora preliminares, em pesquisas científicas, quatro medicamentos apresentam resultados positivos no tratamento da Covid-19. São eles: 

  • A cloroquina que foi testada em um grupo muito pequeno em Marselha, na França, em 20 pacientes. O vírus desapareceu depois de seis dias.
  • O teste com o kevzara vai começar com pacientes em Nova York e vai ser expandido para 16 lugares. A intenção é estudar a reação em 400 pacientes em estado grave para entender o impacto na febre e falta de ar.
  • A China prometeu publicar em breve um estudo detalhado do uso do favipiravir, desenvolvido no Japão que, segundo médicos chineses, mostrou resultados promissores em 340 pacientes.
  • O Remdesivir salvou a vida de um paciente com a Covid-19 nos Estados Unidos, segundo o New England Journal of Medicine. Na Universidade de Nebraska, o médico brasileiro André Kalil lidera os testes com essa droga e espera ter um resultado preliminar nos próximos meses.

Apesar dos testes trazerem esperança, ainda é muito cedo para saber se esses remédios realmente serão eficazes no tratamento da Covid-19. 

Os especialistas são unânimes no alerta de que a automedicação pode causar um problema ainda maior do que o próprio coronavírus.

Segundo André Kalil, prefeito da cidade Belo Horizonte, se simplesmente as pessoas começarem a receber qualquer tipo de medicação, não só vai haver o risco de pessoas morrerem em função das drogas em vez de morrerem em função do vírus, mas também, no final do surto, nós não vamos saber o que funciona e o que não funciona. Isso faz todo sentindo.

A procura desenfreada por esses medicamentos tem deixado o mercado sem estoque, comprometendo a saúde das pessoas que já fazem uso desses medicamentos para tratar doenças autoimunes.

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